sábado, 18 de abril de 2009





Sobre saudade

Nunca mais sentirei o cheiro das noites que passávamos na sacada da vó
Não sentirei mais o sabor daquele cigarro que estava perdido na gaveta da Kátia
Nunca mais andarei naquelas ruas como andávamos
O ônibus não passará mais...
Aquele sorvete não terá mais o mesmo gosto
As noites na varanda... os cadernos... o cheiro dos livros...
Nunca mais terei esperança.

Um pedaço de mim morreu quando esqueci dos sabores e gostos da minha juventude;
O que me resta são os anos de escuridão e podridão que me esperam.

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