"me machuquei hoje para ver se ainda sentia dor"

acredito que a dor é uma maneira válida de ou sentirmos a vida ou sentirmos mais vontade de largar a vida.

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“Nunca peça para o céu
roubar nossos corações”

Enquanto caminhava pelos campos verdes de minha alma
Senti que estavas ao meu lado
Mesmo sem te conhecer
Tu eras mais forte que eu.

Em ti, sinto o gosto do morango maduro ao Sol
E o frescor de uma tarde chuvosa,
Tal como seu suor em meu corpo.

Às vezes sinto esperança na memória perdida.

Quando fui ao mar de meus pensamentos contigo
Sempre fostes o mais delicioso sentimento,
A distância das estrelas é tua,
Para mim, apenas os restos de mais uma hora que não se passa.

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FRIO
FRIO

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Pequeno conto erótico bizarro - mulher

Aline estava voltando para casa. Aquele fora um dia estranho, pela manhã o dia estava ensolarado e, agora, no final da tarde um temporal avançou. Justo neste dia em que ela decidiu deixar seu carro para revisão e estrear seus novos sapatos.
Quando a chuva a pegou de surpresa na rua, decidiu abrigar-se no vão de dois prédios, ao lado de duas grandes lixeiras para esperar a chuva passar e seguir seu caminho normalmente.
Parou de frente para a rua, mas ao olhar para o lado viu um homem.
O homem não era um mendigo, tampouco um homem mal arrumado, era um homem comum, um pouco rústico, mas comum. Olhou a camiseta molhada do homem, que deixava destacado seus braços fortes e o peitoral robusto. Aquele homem era diferente dos homens que ela sempre tivera.
Aline era uma moça muito bonita, loira de olhos verdes, alta e esbelta. Sempre teve os melhores homens e as melhores bolsas. Seus homens eram homens ricos, magros, bonitos como galãs.
Ficou olhando para aquele homem, que nem sequer olhou para ela direito, olhou a calça jeans surrada e apertada, esculpindo um belo corpo. Lambeu os lábios decidiu puxar papo com ele.
- Que chuva né?
-Sim. respondeu o homem, friamente.
-Qual o problema comigo? Será que ele não me achou sexy? Por que ele não me olha?- pensou consigo mesma.

Ela voltou a observar os braços fortes dele, subindo pelo pescoço grosso e passando pela barba rala que ele tinha na face.
Barba... Nunca experimentou uma barba pelo corpo, todos os homens com quem saiu, sempre estavam perfeitos demais, não tinham cheiro de pele, só o cheiro dos melhores perfumes.

Chegou mais perto dele.
- Vi um rato na lixeira, fiquei com medo. - disse para o homem indiferente.
- Você não é acostumada com ratos? Eu já me acostumei. respondeu

Ela decidiu ir um pouco na chuva, mas voltou. De modo que sua blusinha branca de gola ficasse molhada para poder chamar a atenção do homem e quem sabe irem à um motel...

-Moço, me ajuda, arrumar esse sapato. Está todo molhado e escorregadio.
Ele deixou que ela se apoiasse nele para tirar os sapatos.

Tocando naquela pele dura e com um cheiro forte de homem, ficou excitada.
- Garota, você não deveria tirar os sapatos.. você é maluca, pode pisar em algum caco de vidro..
- Não.. eu só quero ajeitar... lhe falei.

Ele finalmente olhou para os seios que apontavam na blusa, olhou os pezinhos de boneca e resolveu aproveitar-se da situação.

Enquanto Aline ajeitava os sapatos e a saia, ele a agarrou pelos ombros, a colocou sobre uma lixeira, lotada de lixo orgânico, a beijou com muita força.

Aline não resistiu, e deixou ser levada e beijada.

Ele a pôs com as pernas abertas sobre a lixeira e brutamente arrancou sua calcinha rosa de renda, jogando no chão. Abriu o ziper da calça e a penetrou. Aline o abraçou, sentindo o cheiro forte dele, sentindo toda a força de um homem de verdade, sentindo a barba raspar em seu pescoço.
Ele abriu a blusa dela, arrebentando alguns botões.

- Beija meus seios, quero sentir tua barba - disse ela
- Não-ele disse, acompanhado de um tapa no rosto perfeito da mocinha

Ela nunca apanhou de ninguém, nisso soltou um gemido mais forte.

Aline achou que fosse ser rasgada, pois nunca havia sido fodida com tanta força. Certo momento ele a pôs de frente, com a cara nos sacos de lixo e disse:
- Empina bem esse rabo para mim.

Ela ergueu muito e esperou a penetração, sofrendo assim uma grande dor, pois ele visitou o lugar em que ela ainda era virgem. O misto de dor, prazer, sujeira e medo a deixaram mais excitada ainda. Estava quase gozando quando mais uma vez ele a mexeu.
-Chupa agora.
A pos no chão e empurrou o pau na boca carnuda dela. Sentindo gosto de merda com libido, ela chupou com muita vontade enquanto era segurada pelos cabelos. Logo ele gozou em sua boca. Sentiu o gosto da porra, que lhe deu repulsa no início, quase vomitando e querendo tirar a boca, mas quando ela tentou tirar, o homem rapidamente a segurou pelo pescoço, empurrando mais fundo, jorrando as últimas gotas em sua garganta.

A chuva continuava e ja estava bem escuro. Aline não achava sua calcinha e sua blusa estava rasgada.

- Você é mesmo um macho de verdade, disse.
Ele a segurou pelos braços e cuspiu em seu rosto.
- Vadia.. gurias como você só dão para filhinhos de papai que nem foder sabem e se emocionam todas quando acontece algo diferente.

Ele a jogou no chão e disse:
- Quer q eu te foda denovo?
- Sim, quero... Muito, quero gozar em ti.
- Puta, fica de quatro para mim.

Ela se pôs de quatro como uma cadela, ele abriu bem sua bunda, e mijou em seu cu ainda sujo de merda e sangue.

- É assim que trato as piranhas.

Ela queria mais, chegou perto dele, escorrendo mijo, com gosto e hálito de porra e pediu:
- Me fode mais uma vez.
- Sai daqui, cadela.
Ela pos a mão sobre o pau dele e pediu mais muitas vezes, até o momento em que o homem irritou-se e a escorou nas paredes do prédio.
- Quer meu caralho denovo?
- Sim, agora.

Nisso algumas pessoas passaram na rua, olhando para os dois.
- Meu Deus, me viram aqui contigo.
- E daí, vagabunda? Não queria transar?tu vai ver agora.
Ergueu sua perna, rasgando parte da saia preta que já estava suja e meteu novamente nela.
A chuva estava parando e as pessoas estavam passando. Gozaram rápido, ele, a lambuzando de porra, escorrendo entre as pernas, ela gozou como nucna havia gozado antes.
Ao terminarem, ele fechou o ziper e foi embora.
Ela, suja de porra e mijo, fedendo, suja, com as roupas rasgadas, pegou sua bolsa, foi para a rua, chamou um taxi e foi para casa, pensando naquele homem, que realmente a fez mulher.

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Sobre saudade

Nunca mais sentirei o cheiro das noites que passávamos na sacada da vó
Não sentirei mais o sabor daquele cigarro que estava perdido na gaveta da Kátia
Nunca mais andarei naquelas ruas como andávamos
O ônibus não passará mais...
Aquele sorvete não terá mais o mesmo gosto
As noites na varanda... os cadernos... o cheiro dos livros...
Nunca mais terei esperança.

Um pedaço de mim morreu quando esqueci dos sabores e gostos da minha juventude;
O que me resta são os anos de escuridão e podridão que me esperam.

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Conversas paralelas

Hoje, na parada de ônibus tirei alguns momentos para ouvir conversas alheias pela metade.

Papo 1:
garota baixinha e bonita com um rapaz baixinho e com um tique nervoso irritante
Ela contava sobre as aulas numa auto escola, e de como era difícil alcançar os pedais, ele dizia que os instrutores eram estúpidos com as meninas e que deveria haver um instrutor para homens e uma instrutora para mulheres. Ela olhava freneticamente o ônibus. Quando ela se foi, ele e juntou a um outro rapaz.

Papo 2:
Garoto alto recém saído da adolescência e garota metida a burguesa.
Ela dizia como era bom fazer chapinha e como ela odiava seus cabelos pela manhã. Ele comenta que a namorada faz chapinha, mas que ele odeia. Agora uma coisa bonita: ele disse que adorava os pseudo cachinhos que ela tinha, a maneira como caíram no rosto e de como era bonito ver ela passando os dedos pelos cachinhos.

Papo 3:
garota magra falante e rapaz quieto
Ela fumava um cigarro atrás do outro, ele não falava muito. Ela comentava como as aulas de alemão são entediantes e como os colegas são chatos. Ele não comentava.

Papo 4:
quatro meninas parecidas entre si, garotas de bairros do interior
Uma delas dizia que havia mandado uma carta para o jornal local dizendo que os horários do ônibus estava ruim, que deveriam haver mais ônibus em horários diferenciados. A outra menina começa a comentar de uma festa que foi e que conheceu um menino legal e a outra pede se ele tem carro. Micro-onibus chega, embarcam falantes.

Papo5:
uma casal baixinho, ele moreno ela também.
Eles não conversaram a linguagem habitual, mas usaram a língua.

Papo 6:
eu comigo mesma.
puta merda!

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