NÃO É PÁSCOA, MAS ENFIM...

De olhos vermelhos, (o bicho tava doidão!!)
De pêlo branquinho, (deve ser coroa também!!)
De pulo bem leve, (boiola!!!)
Eu sou o coelhinho, (aham, ta bom...)
Sou muito assustado, (uuuuuuuuh.... nooossa!)
Porém sou guloso, (hummm... ai tem!!)
Por uma cenoura... (assumiu...)
Já fico manhoso. (definitivamente boiola.)
Eu pulo pra frente, eu pulo pra trás (versos altamente eróticos...)
Dou 1000 cambalhotas (Kama-Sutra!!)
Sou forte demais! (pit-boy!!)
Comi uma cenoura (assumiu meeeesmo!!!!)
Com casca e tudo (com proteção pelo menos...)
Tão grande ela era... (aff...)
Fiquei barrigudo!!! (Aaaaaaahhh bom... era coelha!!!)

(me obriguei, achei legal )

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"o pára-brisas cheio de lágrimas, a chuva que molha nosso peito nu, e juntos nos ajoelhamos na escuridão no meio do tráfego noturno do paraíso"

Allen Ginsberg - Automóvel verde

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SOBRE O SOL

gosto do gosto dos morangos maduros ao sol e das cores de cada pétala de rosa quando chove;
o sabor da chuva deixa minha vida mais temperada e seu cheiro na terra, me enche de luz.

só sinto paz quando estou em meio à pureza
e sob o sol escaldante de uma tarde de fevereiro comendo morangos, pisando na terra úmida e observando as flores.

toda a minha paz foi tirada de mim,
vivo no meio ao lixo, rodeada de coisas particularmentes repugnantes...
gostaria de poder ter o poder de conseguir matar um a um dos que apenas vivem por viver
e que jamais sentiram
o sol escaldante de uma tarde de fevereiro
comendo morangos mornos
pisando na terra ainda úmida
observando a cor da flores
ouvindo o vento nos cabelos
ainda que quente a tarde é agradável
e sigo por entre as árvores em minha viagem mental...

Era dezembro e a chuva havia à pouco parado. Férias de colégio e minha vida toda pela frente. Ainda observava o mundo com os olhos infantis que mesmo inocentes, sabiam das coisas feias.
Andava pelo barro e passava por entre as árvores, sacudia seus galhos para sentir a água em meu corpo respingando em meu vestido azul de menina. O sol devagar surgia entre as nuvens e os esboço de um arco-íris aparecia no céu. Eu, em minha inocência de criança, fiz um pedido, confundindo com a história de estrela cadente, e pedi que as coisas bonitas jamais fossem tiradas de mim.
Caminhava entre as flores e entre as árvores carregadas de frutas de verão, até que
CAÍ
caí de cara no chão, o sangue escorrendo de meu nariz, me fez voltar a realidade e parar com esse sonho estúpido.

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